Ethanol summit 2011 Dias 6 e 7 junho

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Summit na Mídia

07/06/2011
Reuters

Indústria de etanol quer carro flex mais eficiente

A indústria de cana-de-açúcar do Brasil reivindica às montadoras de veículos o desenvolvimento de carros flex que sejam mais eficientes, para que seja ampliada a correlação energética entre uso de etanol e de gasolina, disse o diretor técnico da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Antônio de Padua Rodrigues.

Para ele, as montadoras já têm condições hoje de produzir um carro que permita ao motorista utilizar o etanol, de forma competitiva, mesmo quando o preço do combustível renovável estiver acima de 70 por cento do valor da gasolina, nível em que atualmente os motoristas optam pelo combustível fóssil. 

"Por que não fazermos um carro flex muito mais voltado para o etanol do que para a gasolina, acredito que há espaço para uma melhora significativa no uso de etanol nos veículos flex",  afirmou Padua em entrevista durante o Ethanol Summit. 

Segundo ele, hoje os carros flex consomem cerca de 15 bilhões de litros por ano. E com um carro com tal tecnologia, "poderíamos ter a mesma quilometragem rodada com 12 bilhões de litros." 

A inovação aumentaria a competitividade do etanol em Estados em que o biocombustível não é tão competitivo, em função da logística e de tributos. 

"Isso melhoraria muito e daria a oportunidade de um preço mais remunerador ao produtor", completou, referindo-se ao momento em que o setor busca melhorar as suas margens de lucro em meio a custos elevados. 

Entretando, Padua disse ter ouvido dizer que uma mudança na tecnologia do carro implicaria em aumento de custos no veículo flex, o que estaria por trás da reticência da indústria. 

"Para melhorar a eficiência do etanol, alguns investimentos deveriam acontecer nesses motores, e isso poderia implicar em aumento do preço do veículo", ponderou. 

Em entrevista a jornalistas durante o Ethanol Summit, o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, afirmou que a indústria tem trabalhado intensamente, "24 horas por dia, porque realmente é uma disputa de mercado," para melhorar a tecnologia dos carros flex. 

Mas ele não falou sobre custos adicionais. 

"Sempre é possível aumentar a efiência dos motores... os investimentos em pesquisa e desenvolvimento sem dúvidas são enormes e deverão trazer grandes resultados a curto prazo",  declarou Belini. 

(Reportagem de Roberto Samora, Edição de Marcelo Teixeira)

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