Ethanol summit 2011 Dias 6 e 7 junho

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Summit na Mídia

06/06/2011
Reuters

Lobão estuda medidas para etanol, mas ainda vê problemas em 2012

SÃO PAULO, 6 de junho (Reuters) - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu que ano que vem o país ainda vai enfrentar dificuldades com o suprimento interno de etanol, mas informou que medidas estão sendo tomadas para resolver a questão da melhor forma possível.

"Temos preocupação com a próxima safra. Estamos conversando com empresários para que eles garantam a produção", disse Lobão a jornalistas durante o Ethanol Summit, evento promovido pela indústria em São Paulo.

Lobão afirmou que a ideia é conseguir mais recursos para aumentar a produção do biocombustível no Brasil, visando inclusive a exportação.

"Caminharemos na direção de um financiamento de uma produção muito maior, queremos exportar etanol em boa escala. Além de garantir o suprimento interno. Este ano tivemos dificuldades, estamos prevendo para próximo ano também alguma dificuldade", disse o ministro.

Ele informou que tem se reunido com produtores e distribuidores "procurando meios e modos" para resolver esse problema, que segundo ele é "crucial". Lobão afirmou que o próximo Plano Decenal do governo já vai contar com o planejamento da demanda e de financiamento, para que se obtenham os resultados desejados. 

"As distribuidoras deverão assinar contrato com produtores para que haja garantia de um lado e de outro", explicou. 

"O preço variou muito nesse período recente, o que nos incomodou enormemente. Nós agora estamos conversando para que produtores garantam produção maior. Se isso não for possível, reduziremos a mistura", afirmou. 

O governo modificou recentemente a lei sobre a mistura de etanol na gasolina, estipulando que ela agora poderá variar de 18 a 25 por cento (anteriormente ia de 20 a 25 por cento). Atualmente, a mistura está em 25 por cento de etanol anidro adicionado à gasolina. 

Lobão explicou que somente depois de  ouvir os produtores e obter garantias concretas de produção será tomada a decisão de manter a situação como está ou tomar outras decisões. 

O ministro afastou novamente qualquer indício de aumento no preço da gasolina, que segundo o mercado permanece defasada em relação ao mercado internacional. 

"Vamos tentar mantar o preço da gasolina por bem mais tempo ainda", afirmou Lobão. 

(Reportagem de Inaê Riveras, Texto de Denise Luna; Edição de Marcelo Teixeira)

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