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Summit na Mídia

12/06/2011
Folha de S. Paulo - Ribeirão Preto

Palha da cana pode gerar 1,5 mi de MWh

Montante seria suficiente para abastecer Ribeirão Preto durante nove meses por ano

VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A palha da cana-de-açúcar acumulada nos canaviais da região poderia gerar energia suficiente para abastecer uma cidade como Ribeirão Preto por nove meses.

O cálculo foi feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente com base na quantidade de palha deixada nos campos a cada safra.
Segundo os dados, por ano são 3,15 milhões de toneladas do produto espalhados por 250 mil hectares -ou 12,6 toneladas por hectare.
Transformada em energia por meio da queima, essa palha geraria 1,568 milhão de megawatts-hora, o suficiente para abastecer a cidade, segundo cálculo da CPFL.

"É uma produção de energia renovável, limpa e que pode contribuir com o faturamento das usinas", disse o coordenador da secretaria, Ricardo Viegas.

Porém, a queima da palha da cana para produção de energia ainda é pouco utilizada pelas usinas de açúcar e etanol na região.
Um dos motivos é que as usinas usam a palha como proteção para o solo dos canaviais. Apesar disso, há incentivo para a produção de energia com a palha.

O processo mais utilizado e que ainda engatinha é a queima do bagaço da cana. Das 432 usinas no Brasil, 100 tem cogeração de energia por meio do bagaço.

O assunto foi debatido durante a semana na segunda edição do Ethanol Summit, evento do setor organizado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

PESQUISA

A expectativa de mudança do cenário atual está nas mãos de um projeto de US$ 68,5 milhões (R$ 109,3 milhões) financiado por três usinas, pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).
Segundo o coordenador de pesquisas do CTC, Suleiman José Hassuani, o uso da palha na geração de energia pode garantir eletricidade para até 13 milhões de casas.

A cada safra, de acordo com ele, são 84 milhões de toneladas de palha deixadas nos canaviais brasileiros. Somente no Estado de SP -maior produtor nacional- são 32 milhões de toneladas.

Um dos processos para a separação da palha seria feito na chegada do produto às unidades, com o uso de ventiladores nas esteiras que levam a cana para a moagem.

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