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Summit na Mídia

10/06/2011
Jornal Cana

Crescimento é desafio para setor sucroalcooleiro na próxima década

Portal do Agronegócio - MG

O crescimento é o grande desafio do setor sucroalcooleiro para a próxima década. A constatação é de especialistas que participaram do Ethanol Summit, em São Paulo. Eles afirmam que há dinheiro, matéria prima e a certeza de que a energia renovável brasileira aponta para o futuro. Apesar disso, problemas estruturais atrasam o desenvolvimento do setor. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que participou do evento, afirmou que o Brasil não pode perder a chance de ser referência mundial quando o assunto for energia limpa.

Basta dar uma volta pelos corredores e também nas palestras do Etanol Summit, para ouvir de todos a mesma resposta sobre o grande desafio do setor para as próximas décadas.

– Cres cer e crescer com qualidade e sustentabilidade. O setor tem duas coisas que normalmente o mercado adora, que é crescimento e a rentabilidade. Ele tem toda capacidade do mundo para estar captando recursos, seja aqui ou lá fora. Dinheiro para crescer não vai faltar – disse Alexandre Figliolino, diretor do Itaú BBA.

Por que, então, o setor está estagnado? Desde 2003, a quantidade de carros flex no mercado cresce em média 10% ao ano. É preciso dar conta da demanda, construir mais usinas e melhorar a logística. O problema, segundo Plínio Nastari, presidente da Datagro Consultoria, é que o volume de cana se mantém o mesmo há três safras. Segundo ele, o setor aguarda um plano mais claro e elaborado do governo para novos investimentos.

– O país está perdendo a chance de ter um consumo maior de etanol. A oferta e a demanda estão em equilíbrio, mas poderiam estar em uma situação diferente. Esperamos que haja a possibilidade da definição de uma meta global, e que esta meta direc ione a política fiscal sobre combustíveis e induza o setor privado a fazer investimentos – declarou Plínio Nastari.

Neste ano o Brasil chegou a importar etanol dos Estados Unidos. Para que o produto não falte no mercado, todos apontam para o mesmo horizonte: aumentar a moagem, captar investimentos nacionais e estrangeiros, renovar os canaviais, melhorar a logística e, principalmente, construir novas usinas. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que esteve presente ao evento, afirmou que a produção do biocombustível no Brasil precisa aumentar para que o país não perca a credibilidade que conquistou nos últimos anos.

Existem hoje 60 projetos em andamento, mas todos com prazo indeterminado. E para dar conta de toda a demanda, segundo especialistas do setor, pelo menos mais cem usinas deveriam ser criadas.

– Nós estamos projetando para um universo até 2020, 400 milhões de toneladas de cana que significam pelo menos mais 100, 150 usinas. Se não fizermos isto, nã o vamos conseguir atender todo mercado que temos que atender – afirmou Eduardo Pereira de Carvalho, conselheiro e ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

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