Summit vai examinar certificação da produção de etanol
Com mais de 45% da energia utilizada no país proveniente de recursos renováveis, o Brasil alcançou uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. O uso crescente do etanol de cana-de-açúcar vem acompanhado de várias iniciativas de produção sustentável. Nesse cenário, sistemas que certificam esses processos são cada vez mais exigidos, para diferenciar produtos e garantir melhores práticas. Algumas iniciativas de certificação estão prestes a ser implementadas, como a Bonsucro (Better Sugarcane Initiative), enquanto alguns países europeus contam com legislações específicas neste assunto.
O tema será discutido no painel “Açúcar e etanol certificados: como produzir e a que custo?” , marcado para o primeiro dia do Ethanol Summit na sala Sustentabilidade. O moderador do painel, Luiz Fernando Amaral, gerente de sustentabilidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), destaca que a discussão será em torno de modelos de certificação existentes, desafios e oportunidades.
“Há muitas dúvidas sobre como será o futuro desse mercado de produtos certificados, a estratégia de longo prazo e os custos envolvidos para atender as exigências. Além disso, vamos abordar as estruturas ideais para a promoção efetiva e o melhoramento contínuo dos processos de produção,” afirma Amaral.
O painel terá a participação de Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra-Amazônia Brasileira; Kevin Ogorzalek presidente do conselho da Bonsucro e coordenador do Programa de Cana-de-Açúcar do WWF; Bart-Willem Tem Cate, diretor de biocombustíveis da North Sea Group; e Olly Macé, diretor global de Estratégias e Relações Externas da BP.