Fim da tarifa dos EUA sobre etanol importado não prejudica indústria doméstica, diz pesquisador da Universidade de Iowa
A eliminação dos subsídios e tarifas sobre o etanol importado pelos Estados Unidos será um dos temas recorrentes do Ethanol Summit 2011. Um dos palestrantes que irá abordar o assunto é Bruce Babcock, professor e pesquisador da Universidade de Iowa.
Ele defende que a produção de etanol nos EUA pode crescer sem subsídios ou tarifas, já que uma lei federal (Renewable Fuel Standard, ou RFS2), que define os níveis de produção e uso de biocombustíveis no país, garante o uso de combustíveis renováveis como o etanol.
De acordo com a RFS2, a demanda por etanol deve triplicar nos EUA, passando dos atuais 13 bilhões para 36 bilhões de galões (49 bilhões e 136 bilhões de litros, respectivamente) por ano até 2022. Como resultado, a produção de etanol de milho no país continuaria aumentando para cerca de 14,5 bilhões de galões (54,8 bilhões de litros) até 2014, mesmo sem subsídios, não havendo prejuízo para a indústria de etanol dos EUA.
De acordo com o estudo do professor Babcock, que é chefe do Centro de Agricultura e Desenvolvimento Rural (CARD) da Universidade de Iowa, com o fim dos subsídios e tarifas sobre o etanol importado o contribuinte americano economizaria anualmente US$ 6 bilhões e o país teria oferta de combustíveis a preços mais baixos e com mais opções.
As inscrições para o Ethanol Summit 2011 estão abertas, assim como o credenciamento de jornalistas para a cobertura do evento.