Ethanol summit 2011 Dias 6 e 7 junho

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06/06/2011
Reuters

Produtor de cana de SP vê safra em bom ritmo, mas com quebra

Por Roberto Samora

SÃO PAULO, 6 de junho (Reuters)- A colheita de cana na região de Ribeirão Preto, tradicional produtora do Estado de São Paulo, tem evoluído em um ritmo acelerado, com um tempo mais seco, mas a produtividade e o teor de açúcar obtidos estão decepcionando, afirmou nesta segunda-feira o presidente da Canaoeste, uma entidade que reúne fornecedores. 

"A safra, até pela seca, está deslanchando muito bem, está moendo bem, sinaliza para uma safra que nós vamos ganhar tempo e talvez encurtar o período de safra, a continuar nesse ritmo", disse à Reuters Manoel Ortolan, no intervalo do Ethanol Summit. 

"Agora, é uma safra com quebra de produtividade até agora e também de teor de açúcar (quantidade de ATR) menor do que no ano passado", afirmou. 

Segundo ele, na questão da ATR a situação não surpreende muito, pois choveu bastante entre o final de março e início de abril. 

"Mas a produção agrícola está deixando um pouco a desejar, em volume de cana", informou. 

A produtividade média verificada está entre 78 e 82 toneladas de cana por hectare. 

"Tem uma porção de razões para isso, um pouco porque o canavial está antigo, a chuva começou tarde no ano passado, praticamente em meados de novembro", explicou. 

Ele avalia que, se a região de Ribeirão --que conta com um dos melhores solos do Estado-- sofre com o problema, outras áreas do Estado (o principal produtor de cana do Brasil) poderão enfrentar dificuldades ainda maiores, pois as condições climáticas foram semelhantes. 

"O canavial que poderia ter deslanchado em julho e agosto foi deslanchar no final do ano quase que de uma vez. E, com isso, a gente sabia que a cana de primeiro corte plantada em abril, maio, não foi um plantio bom, teve muita falha, e com isso também prejudicou o começo da safra", comentou. 

Para Ortolan, é possível que haja uma melhora do meio da safra para frente, porque a cana a ser colhida mais tarde teve chuvas normais.

A Canaoeste, com sede em Sertãozinho, atuando em um raio de 100 km, deve colher entre 12 a 13 milhões de toneladas de cana na atual safra, fornecendo para 22 unidades nessa região. 

"Para esta safra, é mais ou menos a mesma produção da safra passada, o que está havendo é uma quebra de safra, talvez essa projeção tenha que baixar um pouco", acrescentou.

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